segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Felicitas e seus sete filhos mortos na sua frente, Mártires

Se pudesse dar um sinônimo a palavra determinação eu daria Felicitas

Felicitas, uma mulher e seus sete filhos se recusavam a adorar os deuses e ainda espalhavam a mensagem do amor de Cristo por toda a cidade de Roma. O imperador Antônio foi informado e mandou que Publius, prefeito de Roma, ficasse encarregado de interrogar Felicitas e seus filhos.

Como ela tinha boa reputação entre o povo, Publius começou o interro­gatório de forma branda, fazendo–lhe promessas se ela tão–somente negasse a Cristo. Como Felicitas se mostrou irredutível, Publius passou a gritar, ame­açando–a de torturas severas.

Felicitas respondeu:

"O senhor não me convencerá com promessas nem com ameaças. Tenho experimentado em meu coração o trabalho do Espírito Santo que me dá poder e me prepara para as terríveis torturas, de

forma que eu possa suportar tudo o que me fizer e ainda permanecer firme na confis­são de minha fé".


No dia seguinte, diante do tribunal, Publius declarou:

– Muito bem, Felicitas. Se você quer morrer, que morra sozinha, mas tenha compaixão de seus filhos e aconselhe–os a salvar a vida, sacrifican­do aos deuses.

Ela disse,


"Sua compaixão é pura maldade e seu conselho é pura crueldade, pois, se meus filhos sacrificarem aos deuses, entregarão a vida aos demô­nios do inferno, que são seus deuses! Eles ficariam acorrentados na escuri­dão e no fogo eterno".


Então, voltando–se aos filhos, disse:

"Fiquem firmes na fé e na sua confissão. Jesus e os seus santos os aguardam no céu. Portanto, lutem bravamente por sua alma e mostrem sua fidelida­de ao amor de Cristo".


– Mulher – o prefeito gritou, como você encoraja seus filhos a desafiar os mandamentos do imperador na minha presença? Não seria melhor que os aconselhasse a ser obedientes em vez de rebeldes?

No entanto Felicitas sabia o que estava dizendo e que tipo de morte horrível sua ousadia provocaria. Publius ainda interrogou Felicitas e cada um de seus filhos em particular, fazendo–lhes promessas e ameaças, mas nenhum deles negou Jesus.

Frustrado por não conseguir o que queria, Publius enviou uma nota ao imperador dizendo que os oito continuavam obstinados em sua fé em Jesus. O imperador, então, sentenciou todos à morte. Felicitas morreria por último, após presenciar a tortura e a morte de cada um de seus filhos.

Nos quatro meses seguintes, as sentenças foram executadas. Januarius, o mais velho, foi açoitado na frente dos outros. Na ponta do chicote, havia uma pequena bola que dilacerou quase todo o seu corpo, até que ele já não se movia mais. Felix e Felipus foram os próximos. Os soldados espancaram–nos com paus até a morte. Silvanus foi jogado de uma grande altura. Os três mais novos, Alexandre, Vitalus e Martialis, foram trazidos um a um diante de sua mãe e decapitados. Por fim, em meio a lágrimas, depois de presenciar a morte de seus filhos, Felicitas, já ansiosa para se apresentar diante de Cristo com seus filhos, foi decapitada com uma espada.

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